Contos de uma sexta-feira

_ SIM!

_ Sim..

(...)

_ Na saúde e na doença, alegria e tristeza, pobreza e riqueza, sempre, SEMPRE, até que a morte nos separe, te amarei!

_ Na saúde e na doença, alegria e tristeza, pobreza e riqueza, sempre, até que a morte nos separe, te amarei.

_ Pode beijar a noiva...

Ah, como ela tinha esperado por isto. Os olhos choravam, choravam, choravam, a boca contorcida num sorriso que não conseguia conter. E, todo o ser seu não se continha! Pulava, explodia de alegria. E, todas as amigas lá, vendo, todos os amigos, a família. Que felicidade sentia!

Ele a beijava com intensidade. E, seus olhos se desviavam, devaneios. Mas se fixaram. Ela tinha uma boca linda, carnuda. Sorriso belo, vestido vermelho, beleza jovial. E estava a poucos metros. Era a garota mais bela da festa. Só tinha um problema, era a madrinha. A madrinha.. Quem diria, a melhor amiga da esposa. "Será que realmente é feio?". 

(...)

Agora toda a festa não faz mais sentido. Todos indo embora. O que foi aquilo? O noivo simplesmente some? Como assim? E, coitada da noiva. Nem a amiga encontra pra chorar. Ela tinha ido mais cedo. Disse que tinha uma viagem pra fazer.

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Cinema

_ Então fechou. A gente vai. 

_ QUE BOM! Ihull!

A fila nunca esteve tão grande. Estreia, ingressos quase esgotados. E, cadê ele? "Ah, tá vindo aí".

_ Oi cara. Encontrei uma amiga. Ela tá querendo assistir o outro filme. Vamos com a gente?'

_ Mas a gente...

_ Tá, eu sei. Você pode vir com a gente, tá reclamando de barriga cheia. Vem ou não?