Por tudo o que passou, preferiu abster-se de qualquer sentimento positivo, do que ser traído por qualquer pessoa dentre a massa humana disposta a mentir pelos próprios interesses. Era mais fácil fingir não sentir, ou fugir pra um canto escondido no seu próprio ser, onde, inacessível, estaria "seguro". E, naquele ambiente a prova de fogo, foi construindo suas muralhas. E se enclausurando no "lar".
Mas pequenos feixes de luz ainda passariam pelos pequenos buracos deixados. Pelas frestas, percebera que havia vida lá fora. E que ficara preso em sua própria fortaleza. Não era mais possível sair sozinho. Entretanto, a quem pedir ajuda? Percebera, e muito tarde que esconder-se não tinha sido a melhor opção. Preso no casulo. Emsimesmado.
Surgiram pessoas pra ajudar. E, convenhamos, fizeram um trabalho interessante. Aos poucos, a muralha foi reduzindo, ruindo. Apesar disto, restava o receio da parte daquela alma machucada. A qualquer momento a decepção viria. Ou poderia vir. Gato escaldado que tem medo de água fria. E até mesmo os auxiliares não eram perfeitos. Humanos, obrigatoriamente com seus medos. E, para resumir, acabariam percebendo que era preciso um outro auxílio.
Só existe uma cura pra medos internos. Somente quem os conhece e pode entendê-los que pode ajudar. O nosso personagem de hoje entendera isto, e começaria a buscar. Naquele, que é o Autor da Vida. O único que pode consertar as dores do nosso coração e dizer: "Filho amado, descanse".
"Lancem sobre Ele toda a sua ansiedade. Lembrem-se que Ele cuida de vocês!" (I Pedro 5:7)
Prosseguindo, conquistando os territórios anteriormente possuídos pelo inimigo.
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