just smile, ...
don't be afraid,open your mouth,say what you want say,become your words...in a smile.
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A quem interessar-se...
Hoje sinto saudade de coisas que nunca imaginei querer novamente. Sinto saudade de sair, neste tempo impestuoso, empinar uma pipa (mesmo que eu seja realmente péssimo e que todas as minhas pipas se arrebentam...), jogar pião (apesar que reconheço-me como um desastre). Sinto saudade de, quando, com medo de escorregar naquelas calçadas cheias de lodo, andavamos de mãos dadas, com os patins nos pés. Sinto falta, falta da infância que, talvez, não aproveitei. Falta de grandes amigos, que, estou certo, não perdi. Falta de sentar-se sem nada para fazer e conversar por muitas horas. Falta de rir à toa, como se isto não fosse um crime. Mas, não. Dizem que crescer é abdicar a tudo aquilo que amamos. Não concordo. Cresci, mas não abdiquei de minha felicidade... Não é porque as velhas feridas vêm a tona agora, que eu, simplesmente, irei afastar-me. É hora de ajudar um amigo, como ajudei antes. Por mais que isto signifique relembrar a dor. A dor que deu fim a toda aquela felicidade da infância. Não da minha, mas, da infância do meu melhor amigo. Sofri junto, mas, não me arrependo... Renúncia é isto... Amar é isto... É não importar-se de ajudar, por mais que isto relembre as velhas podres coisas. Sei a dor, amigo... Ofereço minha ajuda... Nem que esta seja apenas um abraço apertado, com o meu coração a verter lágrimas...
Hoje, não tem mais tempo para conversar. O almoço é muito rápido, o MSN não presta, recados no Orkut são ignorados e e-mails são impessoais. Sinto falta. Falta dos grandes momentos, em que conversar era possível, mesmo que na biblioteca da escola, no refeitório, observando aquela pessoa com outro, cortando meu coração. Enfim, c'est la vie, né? Mas, penso que foi bom. Todos aqueles momentos valeram a pena. Aqueles momentos tentando salvar uma amiga de perder-se a si mesma, pela própria paixão e permissividade. Era culpa dos olhos cor de mel dela? As vezes me pergunto isto.... Aqueles momentos conversando sobre a N., ou Am., como você preferir, enquanto eu me entristecia ao ver... enfim, não importa mais. Aqueles tempos em que, na sala de aula, nós sentavamos e conversavamos, mesmo que fosse sobre uma teoria conspiratória, ou sobre como determinada pessoa me via como adversário. É, hoje podemos dizer-nos amigos. Amigos que não separaram-se pela distância. Pelo contrário, amigos cuja amizade fortaleceu-se, mesmo distantes... E, aí, relembro-me do meu amigo de moicano que não vejo mais, ou o meu amigo que tão bem imitava um emo... Sinto falta de quando vocês me chamavam de emo, sinto falta de nossa proximidade... Sinto falta até mesmo das brigas, de quando eu tentava fazer você e o V., voltarem a conversar... Mas, hoje não sei se fazia aquilo para ter mais tempo para conversar com meu irmão ou se, somente, via você e esta pessoa como amigos...Não importa mais.
Tudo isto foi importante para algo: Saber que eu realmente amo muito vocês... e que eu ainda consigo fazer um texto que realmente retrate o meu 'eu'.
Até mais...
P.S.: Amo vocês...
P.P.S.: Vocês também, meninas de alargador...
P.P.P.S.: Amo vocês... ³ ¤
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Não se importe, se o amanhã parecer terrível. Não se importe, se a chuva parece não passar. Não se importe se tudo está caido...Lembre-se sempre... DEUS TUDO PODE RESTAURAR!
"Mas todas as coisas concorrem para o bem daqueles que amam a DEUS" (Romanos 8:28)
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