Amara aquele presente. Mesmo sendo um jogo que só tinha graça se jogado com outras pessoas, ninguém mais o podia tocar. Era dele, só dele. Sentia-se destinado a ser o único dono, o único, único. Não toquem, não olhem, não cheguem perto! E, nisto, foi perdendo a graça. Não precisava mais de amigos, afinal, tinha aquele presente, o presente. Frustrou-se quando viu que não era tudo aquilo. Como estava todo momento com o presente ao lado, começou a notar defeitos no acabamento. Na verdade, ele começou a ver o que tinha feito. Não fez nenhuma questão de compartilhar. Agora, não havia como continuar com isto. Entrou em desespero.
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