Era mais um daqueles dias em que a falta do que fazer te faz caminhar por planíces, viajar pelo espaço e conhecer outras dimensões. Ficava então batendo uma caneta naquela mesa, marcando um ritmo sem sentido, que só ele entendia. Perdia o tempo naquilo, ou o ganhava.
Um olhar lhe disse tudo. Observando os arredores, Viu-se perdido. Preso naquela imensa nostalgia. Veio o medo. Não, não pode ser. Chegou mais próximo do espelho e, sim, estava um pouco mais velho. Teria passado tanto tempo lá que não percebera? Ou não teria dado atenção ao tempo que passava?
Não importa realmente. Isto não faz diferença. Afinal, sempre seria uma criança. Não poderia crescer. O tempo não passava para ele. Os anos podiam passar, podiam gastar-se, mas ele, ali, continuaria o mesmo. MAS-QUERO-CRESCER! Não importava o quanto ele quisesse, não daria. E havia uma razão. Ele não era mais ele. Ou ainda era ele, mas o 'ele' que outra pessoa tinha em mente. Não passava de uma lembrança. Uma última lembrança a qual a mãe recorria-se para não esquecer do filhinho, que tão cedo tinha ido. Um simples devaneio, ou desejo, ou memória, ou sonho. Algo que não existia mais.
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Pergunto-me se desfiz das algemas. Ops, algemas é um termo forte... Então, 'tá. Lembranças-manipuladoras-de-mente, sonhos-não-realizados-que-nos-magoam etc. O.k., não os nomeio! Denominarei de 'isto'!
***
Again: Pergunto-me se desfiz disto. E vejo que sim. E como o Scrooge... [kkk] ... deixando as correntes, sinto-me melhor. Não consigo carregar só, e você - meu único leitor assíduo - deve estar entediado de tanto eu repetir. Bem, então, p'ra resumir o post de hoje:
"Vinde a mim, todos os que estais cansados e oprimidos, e eu vos aliviarei. Tomai sobre vós o meu jugo, e aprendei de mim, que sou manso e humilde de coração; e encontrareis descanso para as vossas almas. Porque o meu jugo é suave e o meu fardo é leve." (Mateus 11:28-30)
Um olhar lhe disse tudo. Observando os arredores, Viu-se perdido. Preso naquela imensa nostalgia. Veio o medo. Não, não pode ser. Chegou mais próximo do espelho e, sim, estava um pouco mais velho. Teria passado tanto tempo lá que não percebera? Ou não teria dado atenção ao tempo que passava?
Não importa realmente. Isto não faz diferença. Afinal, sempre seria uma criança. Não poderia crescer. O tempo não passava para ele. Os anos podiam passar, podiam gastar-se, mas ele, ali, continuaria o mesmo. MAS-QUERO-CRESCER! Não importava o quanto ele quisesse, não daria. E havia uma razão. Ele não era mais ele. Ou ainda era ele, mas o 'ele' que outra pessoa tinha em mente. Não passava de uma lembrança. Uma última lembrança a qual a mãe recorria-se para não esquecer do filhinho, que tão cedo tinha ido. Um simples devaneio, ou desejo, ou memória, ou sonho. Algo que não existia mais.
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Pergunto-me se desfiz das algemas. Ops, algemas é um termo forte... Então, 'tá. Lembranças-manipuladoras-de-mente, sonhos-não-realizados-que-nos-magoam etc. O.k., não os nomeio! Denominarei de 'isto'!
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Again: Pergunto-me se desfiz disto. E vejo que sim. E como o Scrooge... [kkk] ... deixando as correntes, sinto-me melhor. Não consigo carregar só, e você - meu único leitor assíduo - deve estar entediado de tanto eu repetir. Bem, então, p'ra resumir o post de hoje:
"Vinde a mim, todos os que estais cansados e oprimidos, e eu vos aliviarei. Tomai sobre vós o meu jugo, e aprendei de mim, que sou manso e humilde de coração; e encontrareis descanso para as vossas almas. Porque o meu jugo é suave e o meu fardo é leve." (Mateus 11:28-30)
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